No
dia 26 de fevereiro de 2015 foi instalado em Alfenas, na sede da OAB local,
núcleo da “Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas”.
Estiveram
presentes representantes de vários segmentos da sociedade e notadamente dos movimentos
sociais, como: Sindicato dos empregados Rurais do Sul de Minas Gerais,
Sindicato dos Trabalhadores da Industria de Construção Civil de Alfenas,
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conceição da Aparecida, Sindicato dos
Servidores Públicos Municipais de Alfenas, Sindicato dos Professores de Minas
Gerais, CUT, CTB, DCE-Unifal e Levante da Juventude.
O
encontro foi prestigiado de órgãos de imprensa locais como: os sites Alfenas
Hoje, O Pharol, O Melhor de Alfenas, TV Alfenas e Rádio Comunitária
Pinheirinho, o que é indispensável para a informação sobre as importantes
questões discutidas.
A
mesa foi composta por Mário Aparecido da Silva, representando a CUT de Alfenas,
Larissa Goulart, representando o DCE da Unifal, o Pároco da Catedral de
Guaxupé, representando a Diocese, Pe. Reginaldo da Silva, o presidente da 21ª
Subseção, Dr. Daniel Murad Ramos, o professor Messias Simão Telecesqui,
representando a CTB e o Dr. Rodrigo Lemos Urias, vice-presidente da 21ª
Subseção.
Na
ocasião foi discutido o projeto de Lei de Iniciativa Popular, encabeçado pelo Conselho Federal da OAB e pela CNBB, que estabelece a reforma política democrática e eleições limpas, considerado por todos indispensável para a diminuição da corrupção e melhor representação do povo no parlamento.
Nos dias atuais o financiamento empresarial de campanhas eleitorais é o elo inicial da corrupção. Bilhões são “investidos” por empresas, muitas delas que contratam com o poder público, financiando políticos que ao contrário de defender o povo e as reformas necessárias para o país defendem interesses setoriais dos senhores do poder econômico.
O resultado é um Congresso inoperante, que legisla em causa própria ou para interesses de poucos e posterga as reformas verdadeiramente indispensáveis para a maioria da população.
Temos uma grave crise de representatividade, decorrente da forte interferência do poder econômico nas eleições, fazendo que prevaleça no parlamento sempre os interesses da pequena parte da sociedade que financia as eleições, em detrimento dos interesses da maioria.
Nós podemos fazer a diferença para combater a corrupção na raiz, impedindo que o dinheiro de financiamento de campanha por empresas vá irrigar esquemas de fraudes, propinas e favorecimentos.
Todos os participantes do encontro, representando importantes instituições locais e regionais, aderiram à campanha pelas assinaturas e para divulgar o projeto, estabelecendo uma coordenação do núcleo que será composta pelos representantes da OAB, Diocese de Guaxupé, CUT, CTB e DCE-Unifal, estando aberta para a inclusão de outras entidades que defendam a reforma e que queiram participar. Foi estabelecido a realização de atos públicos de coleta de assinatura, com datas a serem designadas e campanha popular de divulgação do projeto. Mensagens serão enviadas aos políticos do Estado, notadamente da região, cobrando posicionamento e apoio ao projeto.
O povo pode fazer a diferença. Temos de ter ciência de nossa força e que podemos construir um futuro sem corrupção, com justiça social e melhores condições para nós e para as gerações vindouras. Assinar o projeto é o começo.